quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pop Art - Serigrafia

A Pop Art foi um movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.
Andy Warhol foi a figura mais conhecida e mais controvertida do pop art. Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.



Para compreenderem melhor a técnica da serigrafia e sua utilização na Pop Art, os alunos trabalharam com o tema bichos, através do molde vazado. Primeiro criaram um animal no sulfite através de recortes, prepararam a tela de serigrafia e entintaram. Com rodinhos, puxaram a tinta e - surpresa!


                                                         Confeccionando o molde vazado


Preparando a tela de serigrafia


                                            Entintando a tela e puxando com os rodinhos


Momento mais bacana: descobrir como ficou


Serigrafias quase prontas - agora é só recortar as bordas e fazer a montagem



Livrinhos da história "Cachinhos Dourados"

Essa atividade foi desenvolvida com as turmas de 4 anos da Educação Infantil. Após a contação da história "Cachinhos Dourados" e roda de conversa, trabalhamos os conceitos de proporção (pequeno, médio, grande) presentes em elementos como as cadeiras, os pratos e as camas descritos no livro. Assim, confeccionamos um livrinho individual para cada criança, onde elas recontaram a história através de desenhos.
A experiência foi bastante rica, pois proporcionou às crianças compreender a proporção de seus desenhos em relação à folha de papel, a troca de ideias e o desenvolvimento da crítica e auto-crítica, já que analisaram e opinaram nas próprias produções e dos colegas.



quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mosaico com diferentes materiais

Trabalhar mosaico com os alunos é muito bacana, independente da idade, pois é uma técnica que permite a utilização de materiais baratos e bastante diversificados. Pedrinhas de aquário, por exempo, já usei com os pequenos, com turmas de 4ºs anos, 7ºs e 8ºs anos, Ensino Médio e com turmas da APAE. Basta cola, pincel e bastante capricho!

                                                                 Com pedrinhas de aquário






No aniversário do município, eu fiquei responsável pelo painel da escola. A sugestão do mosaico foi da supervisora na época, a (super) Roberta. Como o marido dea trabalha com serigrafia e produção de banners, trouxe sobras de adesivos coloridos e nós, claro, fizemos a festa! Os alunos produziram desenhos representando aspectos da nossa cidade, e foi escolhido do André, do 8º ano. O desenho foi então passado para o mural em escala maior e preenchido por adesivos cortados em quadradinhos. Confira o resultado!


O criador do desenho


Essa turminha show produziu o painel coletivo
                                                                      
Já com os alunos do Ensino Médio pude dificultar o nível do trabalho, com a utilização de cerâmica (que foi quebrada em pequenos pedaços por eles mesmos), rejunte e argamassa. O tema foi livre, e como sabiam que depois de prontos e expostos poderiam ser levados embora, a maioria optou por confeccionar o número da própria casa, ou seja, uma das principais utilizações dadas ao mosaico aqui em nossa cidade.



Escultura em pedra

Quando Colombo chegou à América, em 1492, diversos povos já habitavam a região e possuíam uma cultura riquíssima, repleta de simbologias e bastante avançada para a época. Entre os povos conhecidos como pré-colombianos, os principais são os maias, os astecas e os incas.
A arte destes povos está expressa em seu vestuário, instrumentos, danças, e principalmente, na escultura, grande parte talhada em pedra ou ainda com materiais preciosos como o ouro.
Outras figuras que ainda hoje despertam mistério são os moais, grandes cabeças humanas esculpidas em pedra que ficam na Ilha de Páscoa, pertencente ao Chile.





Baseados em imagens da arte pré-colombiana e de moais, os alunos do Ensino Médio procuraram "atualizar" alguns elementos em produções próprias, feitas com concreto celular, uma pedra bem porosa e facilmente encontrada em lojas de material de construção. Também foram utilizados formãos, colheres e lixa.



Depois de muito trabalho e esforço, e "alguns" calos nas mãos, foi feita uma exposição com as esculturas produzidas pelos alunos. As obras não só chamaram a atenção de todos que entravam no colégio, como renderam inúmeros elogios. E não foi pra menos, eles capricharam de verdade!











Cubos cubistas

O Cubismo traz, entre suas várias características, a deformação e a visão de um objeto sob diversos ângulos ao mesmo tempo. Um rosto, por exemplo, pode ser visto de frente e de perfil na mesma imagem.
Pablo Picasso foi o grande expoente desse movimento, e também quem melhor trabalhou a figura humana dentro da técnica cubista.



Depois de conhecer e analisar diversas obras do artista e as características do Cubismo, os alunos dos 9ºs anos tiveram que criar os "Cubos Cubistas". Em duplas, receberam uma cartolina e desenharam e recortaram nela um cubo planificado.

Dentro de cada quadrado foram desenhados rostos de frente e de perfil ao mesmo tempo. Outra regra que deveriam seguir é que um rosto deveria ser ligado a outro através de algum elemento, por exemplo, a orelha de um virava o nariz de outro. Depois de desenhados, foram pintados com guache e os cubos montados com cola quente. Presos com linha de náilon, foram colocados no teto do pátio da escoa e fizeram o maior sucesso!






segunda-feira, 19 de julho de 2010

Escultura abstrata

Umas das grandes dificuldades que tenho observado quando trabalho arte abstrata com os alunos é em relação à escultura, que neste contexto deve resumir-se a forma e cor. É muitas vezes complicado para os alunos compreenderem que a escultura abstrata não deve se assemelhar a algo que identificamos e reconhecemos.
Após observar diversos exemplos de escultura abstrata, os alunos de 9ºs anos partiram para a própria produção. Cada um recebeu um pedaço de arame recozido e procurou dar uma forma à estrutura de seu trabalho. Durante uma aula inteira eles apenas "brincaram" com o arame, fazendo e refazendo formatos. Com a estrutura já pronta, passaram a enrolar e colar pelo arame tiras de folha de revista para dar volume. A estrutura foi colada a uma base de madeira e enrolada com fita crepe, e depois foi recoberta por massa corrida. Depois de secas, as esculturas puderam ser pintadas com as cores preferidas dos alunos.